2 Nov. /2020 “E-Tapis”, por Hao Wang e Hanyuan Hu (Nanning, China). Limpador inteligente de sola de sapato para ser usado em espaços que requerem proteção especial (hospitais, residências, escritórios, escolas, etc.), tendo em vista que o vírus pode sobreviver até cinco dias no calçado. O usuário fica no espaço indicado e escovas com bicos que pulverizam desinfetante líquido e limpam a sola são levantados. O dispositivo também inclui um sistema de desinfecção e limpeza com luz UV para as escovas. O júri destaca sua facilidade de uso pelo usuário e sua viabilidade técnica, bem como “o design do dispositivo e sua opção de instalação tanto em espaços residenciais quanto públicos”. “Lux”, por Juan Restrepo (Eindhoven, Holanda). O sistema de desinfecção inteligente que usa luz UV para reduzir germes e patógenos que podem se espalhar em banheiros públicos. Possui sensores para controlar o movimento dos usuários: ao detectar que a instalação está vazia, diferentes luzes UV localizadas no teto são ativadas automaticamente, com uma capacidade de destruição de patógenos de 99%. A membro do júri Odile Hainaut considera que “é uma boa resposta para garantir a segurança e a higiene adequadas nas instalações de uso público”. “UVClean” “Lux” “OM”, por Rafael Vinader (Valencia, Espanha). Totem sanitário que inclui um dispenser automático de álcool gel e um sistema infravermelho para medir a temperatura corporal do pulso dos usuários. Possui uma tela LED que mostra a temperatura e é especialmente indicada para a entrada de espaços públicos altamente transitados. Jordi Corral ressalta que “combina dois elementos (higiene e controle de temperatura) que sempre vemos separadamente e com soluções de design muito ruins”. UVClean, por Lidia Grits (Milão, Itália) e Ekaterina Epifanova (Moscou, Rússia). Torneira equipada com uma cabine com luz UV para desinfetar objetos como celulares enquanto o usuário lava suas mãos. O projeto se concentra em objetos que podem espalhar coronavírus; especificamente, em telefones celulares, definido como “a terceira mão que nunca lavamos”. O dispositivo é composto por uma torneira, um dispenser de sabão e uma secadora, que se ativam com um sistema touchless, bem como uma pequena cabine para colocar itens pessoais. Enquanto o usuário lava suas mãos, os objetos são desinfetados com um sistema de luz UV e podem ser coletados posteriormente com mãos limpas e sem contato com superfícies de risco. O júri valorizou especialmente “a integração da higiene pessoal com a desinfecção de objetos de uso diário, utilizando tecnologias já disponíveis no mercado e em um dispositivo com uma interface muito fácil de usar”. “OM” 7