“O design é como o horizonte do mar, O arquiteto Ruy Ohtake tinha tudo a ver com paixão, e seu trabalho lembra o movimento da água, das ondas, visava a transcendência e a conexão. Um dos arquitetos mais do oceano, dos elementos da Natureza.” prolíficos do Brasil, ele projetou centenas de edifícios ao longo de suas décadas de carreira, deixando uma marca inapagável em cidades de todo o país. No entanto, quando Ruy falava, não havia frases de efeito, nem declarações, era apenas um arquiteto falando genuinamente, do seu coração e com um profundo amor por sua profissão escolhida. De fato, possuía aquela autoconfiança silenciosa que vem do trabalho árduo e de um trabalho bem feito. Do princípio ao fim, manteve esse entusiasmo revigorante, tão animado para falar sobre seus últimos projetos, quanto deve ter sido como um jovem graduado falando sobre seu primeiro projeto. Filho da renomada artista abstrata nipo-brasileira Tomie Ohtake e com seus anos de formação como um discípulo de Oscar Niemeyer, era apenas natural que formas geométricas ousadas e curvas arrebatadoras encontrassem um caminho para o vocabulário do design de Ruy. Seu objetivo para seus projetos era, como ele frequentemente observava, despertar os sentidos. Estabelecer uma conexão com o usuário final que fosse além da função utilitária básica que está sendo Praia de Copacabana, cumprida para se tornar algo que enriqueceria a vida cotidiana, Rio de Janeiro, Brasil mesmo que por apenas um breve momento. Sua arquitetura é um fluxo de surpresas espaciais que sempre envolve os visitantes que a experimentam. Superfícies curvas e formas redondas eram ferramentas essenciais que ele usaria para criar essa conexão. Ruy costumava argumentar que, com a linha reta, não há surpresa - pode-se facilmente prever para onde ela vai. Mas com a curva, ele continuava, nossa percepção e sentidos são ainda mais envolvidos. 1